Justiça mantém justa causa de açougueira que fraudava preços de carnes em Uberlândia

A Justiça do Trabalho de Minas Gerais manteve a dispensa por justa causa de uma ex-açougueira de um supermercado em Uberlândia que fraudava a pesagem de carnes, utilizando códigos de peças mais baratas para beneficiar clientes específicos, causando prejuízo ao empregador. As irregularidades foram comprovadas por câmeras de segurança e testemunhas.
Fraude flagrada em vídeo
Imagens anexadas ao processo mostram a funcionária pesando cortes como picanha com o código de coxão mole (R$ 36,99/kg no lugar de R$ 32,99/kg). Testemunhas relataram que os “erros” eram intencionais e ocorriam sempre com os mesmos clientes.
Defesa da ex-funcionária e decisão judicial
A açougueira alegou perseguição da gerência, mas o juiz João Rodrigues Filho, da 3ª Vara do Trabalho de Uberlândia, considerou as provas incontestáveis: “Ela conhecia os códigos e agiu com dolo, caracterizando improbidade”. O TRT-MG manteve a sentença, negando indenizações por danos morais. O caso ainda pode ser revisado pelo TST.
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